Parte I
Era uma vez um rei que tinha três filhos.
Um dia, os dois mais velhos decidiram correr mundo para fazer fortuna. Mas não tardaram a cair numa forma de vida insensata e perdulária, de modo que não podiam regressar a casa. Então, o mais novo, que era um anãozinho insignificante, foi à procura dos seus irmãos, mas quando os encontrou eles riram-se por ele, que era tão jovem e tolo, querer correr mundo, quando eles, que eram muito mais espertos, não tinham conseguido. No entanto, partiram juntos para a sua viagem e, finalmente, chegaram a um formigueiro. Os dois irmãos mais velhos queriam destruí-lo para ver as pobres formigas assustadas a correr com os seus ovos. Mas o anãozinho disse:
-Deixem as pobrezinhas divertirem-se. Não deixarei que as perturbem.
E, assim, lá continuaram a andar e chegaram a um lago, onde nadavam muitos patos. Os dois irmãos queriam apanhar dois deles e assá-los. Mas o anão disse:
-Deixem os pobrezinhos divertirem-se. Não os matarão.
A seguir, depararam com uma colmeia numa árvore oca, e esta tinha tanto mel que escorria pelo tronco. Os dois irmãos queriam acender uma fogueira debaixo da árvore para matarem as abelhas e ficarem com o mel, mas o anão deteve-os e disse:
-Deixem os lindos insectos divertirem-se. Não posso deixar que os queimem.
Finalmente, os três irmãos chegaram a um castelo e, ao passarem pelo estábulo, viram lá belos cavalos de mármore mas não se via nenhum homem.
Contos de Grimm (adaptado)
Um dia, os dois mais velhos decidiram correr mundo para fazer fortuna. Mas não tardaram a cair numa forma de vida insensata e perdulária, de modo que não podiam regressar a casa. Então, o mais novo, que era um anãozinho insignificante, foi à procura dos seus irmãos, mas quando os encontrou eles riram-se por ele, que era tão jovem e tolo, querer correr mundo, quando eles, que eram muito mais espertos, não tinham conseguido. No entanto, partiram juntos para a sua viagem e, finalmente, chegaram a um formigueiro. Os dois irmãos mais velhos queriam destruí-lo para ver as pobres formigas assustadas a correr com os seus ovos. Mas o anãozinho disse:
-Deixem as pobrezinhas divertirem-se. Não deixarei que as perturbem.
E, assim, lá continuaram a andar e chegaram a um lago, onde nadavam muitos patos. Os dois irmãos queriam apanhar dois deles e assá-los. Mas o anão disse:
-Deixem os pobrezinhos divertirem-se. Não os matarão.
A seguir, depararam com uma colmeia numa árvore oca, e esta tinha tanto mel que escorria pelo tronco. Os dois irmãos queriam acender uma fogueira debaixo da árvore para matarem as abelhas e ficarem com o mel, mas o anão deteve-os e disse:
-Deixem os lindos insectos divertirem-se. Não posso deixar que os queimem.
Finalmente, os três irmãos chegaram a um castelo e, ao passarem pelo estábulo, viram lá belos cavalos de mármore mas não se via nenhum homem.
Contos de Grimm (adaptado)
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