domingo, 20 de janeiro de 2008

Esopo

Quem foi Esopo?

Esopo é conhecido pelas suas inúmeras fábulas. Existem diferentes versões para a sua identidade:

Primeira versão

Fabulista grego do século VI a.C. O local de seu nascimento é incerto Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de uma personagem lendária do que histórica. A única certeza é que as fábulas lhe são atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falera em 325 a.C.. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egipto, a Babilónia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa. Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Em Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas. As suas fábulas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela acção dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos, que reflectem um carácter realista e irónico.

Segunda versão

Esopo era um escravo que viveu na Grécia há uns 3000 anos. Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um ensinamento, e que mostram como proceder com inteligência. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exactamente como os homens. A intenção de Esopo, nas suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos agir. Dizem que as fábulas de um Esopo encantaram tanto o seu dono que este o libertou. Dizem que esse Esopo recebeu honrarias e foi recebido em palácios reais. As fábulas de Esopo, contadas e readaptadas pelos seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas... Esopo nunca escreveu as suas histórias. Contava-as para o povo, que se encarregou de repeti-las. Mais de duzentos anos depois da morte de Esopo é que as fábulas foram escritas, e se reuniram às de vários Esopos. Noutros países além da Grécia, noutras civilizações e noutras épocas, sempre se inventaram fábulas que permaneceram anónimas. Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de astúcia, trazida até nós pelos nossos Esopos.

Fábulas atribuídas a Esopo

A Formiga e a Pomba
A Gansa dos Ovos de Ouro
A Mulher e a sua Galinha
A Mula
As Árvores e o Machado
As Lebres e as Rãs
O Asno, a Raposa, e o Leão
O Asno e o Velho Pastor
O Boi e a Rã
O Asno em Pele de Leão
O Cão e a sua Sombra
O Carvalho e os Juncos
O Cavalo e o Tratador de Cavalos
O Cego e o Filhote de Lobo
O Filhote de Cervo e a sua Mãe
O Galo e a Pedra Preciosa
O Galo de Briga e a Águia
O Gato e o Galo
O Ladrão e o Cão de Guarda
O Leão Apaixonado
O Leão e o Rato
O Leão e os Três Touros
A Lebre e o Cão de Caça
O Lobo e a Garça
O Cervo Doente
O Lobo e a Ovelha
O Cão Raivoso
O Corvo e o Jarro
O Leão, o Urso e a Raposa
A Raposa e as Uvas

11 comentários:

  1. vlw obrigado isso vai fazer parte do meu trabalho

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  2. o site colocou bastante coisas interressantes sobre o contador de histórias Esopo.

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  3. isso me ajudou muito, em meu trabalho.Obrigada!

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  4. muito obrigada pela informação obtida

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  5. esopo é muito legal e as fabulas tambem

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  6. aff
    só ñ tem o RATO DA CIDADE E O RATO DO CAMPO
    mais mesmo assim mto obrigado

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  7. Sou professora, e adorei o site, as fábulas postadas irão me ajudar muito nas aulas de leitura.

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  8. eu queria falar qui tem sim o rato da cidade e o do campo ta bom,fica com deus.

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  9. Olha , eu acho q poderia complementar mais,ok?
    Mais esta bem legal!!

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  10. I - O galo e a pérola
    II - O lobo e o cordeiro
    III - O lobo e as ovelhas
    IV - O rei dos bugios e dois homens
    V - A andorinha e Outras aves
    VI - O rato e a rã
    VII - O ladrão e o cão de casa
    VIII - O cão e a ovelha
    IX - O cão e a carne
    X - A mosca sobre a carreta
    XI - O cão e a imagem
    XII - O leão, a vaca, a cabra e a ovelha
    XIII - O casamento do Sol
    XIV - O homem e a doninha
    XV - A bugia e a raposa
    XVI - Juno e o pavão
    XVII - O lobo e o grou
    XVIII - As duas cadelas
    XIX - O homem e a cobra
    XX - O asno e o leão
    XXI - O rato cidadão e montesinho
    XXII - A águia e a raposa
    XXIII - O galo e a raposa
    XXIV - O bezerro e o lavrador
    XXV - O lobo e o cão
    XXVI - Os membros e o corpo
    XXVII - A águia e a coreixa
    XXVIII - A raposa e o corvo
    XXIX - O leão e os outros animais
    XXX - As rãs e Júpiter
    XXXI - As pombas e o falcão
    XXXII - O parto da Terra
    XXXIII - O galgo velho e seu amo
    XXXIV - As lebres e as rãs
    XXXV - O lobo e o cabrito
    XXXVI - O cervo, o lobo e a ovelha
    XXXVII - A cegonha e a raposa
    XXXVIII - A gralha e os pavões
    XXXIX - A formiga e a mosca
    XL - A rã e o touro
    XLI - O cavalo e o leão
    XLII - As aves e o morcego
    XLIII - O cavalo e o asno
    XLIV - O falcão e o rouxinol
    XLV - As árvores e a machada
    XLVI - O asno e o mercador
    XLVII - O rato e a doninha
    XLVIII - A raposa e as uvas
    XLIX - O pastor e o lobo
    L - O asno e a cachorrinha
    LI - O leão e o rato
    LII - O milhano e sua mãe
    LIII - O porco e o lobo
    LIV - O velho e a mosca
    LV - O cordeiro e o lobo
    LVI - O homem pobre e a cobra
    LVII - O bugio, o lobo e a raposa
    LVIII - A faia e a cananoura
    LIX - A formiga e a cigarra
    LX - O caminhante e a espada
    LXI - O asno e o leão
    LXII - A gralha e a ovelha
    LXIII - O boi e o veado
    LXIV - O homem e o leão
    LXV - O lobo e a raposa
    LXVI - O leão e outros animais
    LXVII - O veado e o caçador
    LXVIII - A bicha e a lima
    LXVIX - Os carneiros e o carniceiro
    LXX - O lobo e o asno doente
    LXXI - A pulga e o camelo
    LXXII - O caçador e as aves
    LXXIII - O cervo e o cavalo
    LXXIV - O buitre e mais pássaros
    LXXV - A raposa e o leão
    LXXVI - O carneiro grande e os pequenos
    LXXVII - O leão e o homem
    A panela de barro e a de cobre
    O cão e o seu dono
    A nora e a sogra
    O ladrão e o anjo
    A raposa e o leão
    O soldado e o pífano
    O lobo esfaimado
    As duas rãs
    O caçador e a rede
    O lobo mordido pelo cão
    Queixumes do porco

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