terça-feira, 1 de abril de 2008

Os alunos do Clube de Leitura recomendam...

Nós somos o João Duarte, o Luís Caetano e a Maria João e somos membros do Clube de Leitura. Na sessão de hoje, lemos as obras:


- "A noite dos animais inventados" de David Machado;


- "Tudo ao contrário!" de Luísa Ducla Soares;


- "Ler, ouvir e contar" de António Torrado.

No final da sessão, demos a nossa opinião sobre as três obras e, apesar de termos gostado de todas, recomendamos como leitura da semana "Tudo ao contrário!" de Luísa Ducla Soares.



Este livro tem quatro histórias "O homem alto, a mulher baixinha", "O rapaz magro, A rapariga gorda", "A rapariga limpa, o rapaz sujo" e "A menina branca, o rapaz preto"





Aqui fica a história que mais gostámos:

O homem alto, a mulher baixinha

Era uma vez um homem tão alto, tão alto, tão alto, que batia com a cabeça nas nuvens. Por isso ninguém sabia se ele usava chapéu.
Era uma vez uma mulher tão baixa, tão baixa, tão baixa, que usava os malmequeres como chapéus-de-sol.
O homem alto tinha um animal de estimação. Que seria? Uma girafa!
A mulher baixa também tinha o seu animal de estimação. Adivinham qual? Uma formiga!
O homem alto via-se aflito para arranjar um fato. Gastava 100 metros de tecido.
Além disso, nem todos os alfaiates gostavam de tirar medidas e de provar, pendurados num guindaste.
A mulher baixinha não tinha problemas para vestir bem por pouco dinheiro. Comprava roupas feitas nas lojas de bonecas.
O homem alto tinha de entrar de rastos no túnel onde dormia.
Nunca teria dinheiro para comprar um arranha-céus onde coubesse, ao menos sentado.
A mulher baixinha tinha de usar um escadote para subir o único degrau do rés-do-chão em que morava.
O homem alto era um grande polícia sinaleiro. Mas só de aviões.
A mulher baixinha era uma grande médica. Mas só tratava doenças dos pés.
Um dia a mulher baixinha foi chamada para ver uns pés que pertenciam a um corpo que nunca mais acabava.
O doente ficou espantado com aquela médica, que mal chegava à altura de um sapato. Pediu-lhes licença para a erguer no ar.
Então, frente a frente, sorriram ao repararem como eram tão parecidos - tinham ambos cabelos ruivos, olhos verdes, três sardas na ponta do nariz.

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