Parte II
Vais, em seguida, saber o que aconteceu aos três jovens, na sua aventurosa viagem.
Depois, entraram em todas as salas até chegarem a uma porta com três cadeados, mas no meio da porta havia um ralo e eles puderam espreitar para dentro da sala.
Viram um pequeno velhote grisalho, sentado a uma mesa. Chamaram por ele uma ou duas vezes, mas ele não ouviu. Contudo, ao chamarem pela terceira vez, ele levantou-se e foi ter com eles.
Ela nada disse e limitou-se a levá-los para uma mesa coberta com tudo o que era bom. Depois de eles terem comido e bebido, indicou um quarto a cada um.
Na manhã seguinte, foi ter com o mais velho e levou-o para uma mesa de mármore onde estavam três placas com a indicação de como o castelo podia ser desencantado.
A primeira placa dizia: “ Na floresta, sob um musgo, estão mil pérolas que pertencem à filha do rei. Devem ser todas encontradas. Se, ao pôr do Sol, faltar alguma, aquele que as tiver ido procurar será transformado em mármore.”
O irmão mais velho saiu e passou todo o dia a procurar pérolas, mas quando caiu a noite, ainda não tinha encontrado a primeira centena; portanto foi transformado em pedra, como a placa previra.
No dia seguinte, o segundo irmão iniciou a mesma tarefa, mas não se saiu melhor do que o primeiro, pois só conseguiu encontrar a segunda centena de pérolas e, portanto, foi também transformado em pedra.
Finalmente, chegou a vez do pequeno anão. Procurou no musgo, mas era tão difícil encontrar as pérolas e era uma tarefa tão aborrecida! Sentou-se numa pedra e começou a chorar. E, enquanto ele ali estava sentado, o rei das formigas (a quem salvara a vida) foi ajudá-lo, com cinco mil formigas, e não tardou que encontrassem todas as pérolas e amontoassem.
A segunda placa dizia: “A chave do quarto da princesa tem de ser tirada do lago”. Quando o anão chegou à margem do lago, viu os dois patos que tinha salvo a vida ali a nadar. Eles mergulharam e depressa tiraram a chave do fundo.
A terceira tarefa era a mais difícil. Era escolher a mais nova e melhor das três filhas do rei. Ora, todas elas eram belas e exactamente iguais, mas foi-lhe dito que a mais velha tinha comido um torrão de açúcar, a outra melaço doce e a mais nova uma colher de mel e ele tinha de adivinhar qual delas tinha comido o mel.
Então, veio a rainha das abelhas, que tinha sido salva do fogo pelo anãozinho, e provou os lábios das três. Finalmente, passou nos lábios da que tinha comido o mel e, assim, o anão ficou a saber qual era a mais nova.
Assim, o feitiço foi quebrado e todos aqueles que tinham sido transformados em pedra acordaram e voltaram à sua forma real. E o anão casou com a mais nova e a melhor das princesas.
Depois, entraram em todas as salas até chegarem a uma porta com três cadeados, mas no meio da porta havia um ralo e eles puderam espreitar para dentro da sala.
Viram um pequeno velhote grisalho, sentado a uma mesa. Chamaram por ele uma ou duas vezes, mas ele não ouviu. Contudo, ao chamarem pela terceira vez, ele levantou-se e foi ter com eles.
Ela nada disse e limitou-se a levá-los para uma mesa coberta com tudo o que era bom. Depois de eles terem comido e bebido, indicou um quarto a cada um.
Na manhã seguinte, foi ter com o mais velho e levou-o para uma mesa de mármore onde estavam três placas com a indicação de como o castelo podia ser desencantado.
A primeira placa dizia: “ Na floresta, sob um musgo, estão mil pérolas que pertencem à filha do rei. Devem ser todas encontradas. Se, ao pôr do Sol, faltar alguma, aquele que as tiver ido procurar será transformado em mármore.”
O irmão mais velho saiu e passou todo o dia a procurar pérolas, mas quando caiu a noite, ainda não tinha encontrado a primeira centena; portanto foi transformado em pedra, como a placa previra.
No dia seguinte, o segundo irmão iniciou a mesma tarefa, mas não se saiu melhor do que o primeiro, pois só conseguiu encontrar a segunda centena de pérolas e, portanto, foi também transformado em pedra.
Finalmente, chegou a vez do pequeno anão. Procurou no musgo, mas era tão difícil encontrar as pérolas e era uma tarefa tão aborrecida! Sentou-se numa pedra e começou a chorar. E, enquanto ele ali estava sentado, o rei das formigas (a quem salvara a vida) foi ajudá-lo, com cinco mil formigas, e não tardou que encontrassem todas as pérolas e amontoassem.
A segunda placa dizia: “A chave do quarto da princesa tem de ser tirada do lago”. Quando o anão chegou à margem do lago, viu os dois patos que tinha salvo a vida ali a nadar. Eles mergulharam e depressa tiraram a chave do fundo.
A terceira tarefa era a mais difícil. Era escolher a mais nova e melhor das três filhas do rei. Ora, todas elas eram belas e exactamente iguais, mas foi-lhe dito que a mais velha tinha comido um torrão de açúcar, a outra melaço doce e a mais nova uma colher de mel e ele tinha de adivinhar qual delas tinha comido o mel.
Então, veio a rainha das abelhas, que tinha sido salva do fogo pelo anãozinho, e provou os lábios das três. Finalmente, passou nos lábios da que tinha comido o mel e, assim, o anão ficou a saber qual era a mais nova.
Assim, o feitiço foi quebrado e todos aqueles que tinham sido transformados em pedra acordaram e voltaram à sua forma real. E o anão casou com a mais nova e a melhor das princesas.
Contos de Grimm
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