Ficou tão zangado que todos os dias, Shahryar casava-se com uma bela e jovem mulher e, no dia seguinte, mandava-a decapitar.
Shahryar também casou com Sherazade, a lindíssima filha do vizir.
Decidida a não morrer às mãos do rei, Sherazade fez um plano para se manter viva e escapar à execução.
Assim, na noite de núpcias, Sherazade contou uma intrigante e apaixonante história ao rei.
Mas o amanhecer chegou sem que ela tivesse acabado de contar a história e, como esta se encontrava no seu apogeu, o rei decidiu esperar pela noite seguinte para saber o desfecho.
Acontece que, na noite seguinte, Sherazade terminou de contar a história. Mas rapidamente encadeou nessa uma outra história ainda mais fascinante.
E assim, noite após noite, Sherazade contava todas as histórias que conseguia inventar e, quando o Sol anunciava o nascer de um novo dia, ela terminava o seu relato, mas sempre de forma a manter o rei interessado na noite seguinte.
Mil e uma noites correram, cada uma com uma história diferente. Quando Sherazade esgotou a sua fonte de imaginação, já o rei Shahryar se tinha apaixonado por ela.
E assim viveram felizes pelo resto das suas vidas.
Foi desta forma que nasceram as histórias das Mil e Uma Noites...
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