quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A Abelha Rainha

Parte I
Era uma vez um rei que tinha três filhos.
Um dia, os dois mais velhos decidiram correr mundo para fazer fortuna. Mas não tardaram a cair numa forma de vida insensata e perdulária, de modo que não podiam regressar a casa. Então, o mais novo, que era um anãozinho insignificante, foi à procura dos seus irmãos, mas quando os encontrou eles riram-se por ele, que era tão jovem e tolo, querer correr mundo, quando eles, que eram muito mais espertos, não tinham conseguido. No entanto, partiram juntos para a sua viagem e, finalmente, chegaram a um formigueiro. Os dois irmãos mais velhos queriam destruí-lo para ver as pobres formigas assustadas a correr com os seus ovos. Mas o anãozinho disse:
-Deixem as pobrezinhas divertirem-se. Não deixarei que as perturbem.
E, assim, lá continuaram a andar e chegaram a um lago, onde nadavam muitos patos. Os dois irmãos queriam apanhar dois deles e assá-los. Mas o anão disse:
-Deixem os pobrezinhos divertirem-se. Não os matarão.
A seguir, depararam com uma colmeia numa árvore oca, e esta tinha tanto mel que escorria pelo tronco. Os dois irmãos queriam acender uma fogueira debaixo da árvore para matarem as abelhas e ficarem com o mel, mas o anão deteve-os e disse:
-Deixem os lindos insectos divertirem-se. Não posso deixar que os queimem.
Finalmente, os três irmãos chegaram a um castelo e, ao passarem pelo estábulo, viram lá belos cavalos de mármore mas não se via nenhum homem.

Contos de Grimm (adaptado)

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